Pesquisas Monográficas

REPENSANDO A FORMAÇÃO DO PROFESSOR DE HISTÓRIA NA UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO
ANGELITA APARECIDA AZEVEDO. 2000. “REPENSANDO A FORMAÇÃO DO PROFESSOR DE HISTÓRIA NA UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO.” Instituto de Ciências Humanas e Sociais/UFOP, Pp. 0-53.Abstract
O presente trabalho é uma análise da formação do professor de História na
Universidade Federal de Ouro Preto, buscando construir um diagnóstico sobre tal
realidade, contribuindo para o repensar do papel da universidade na formação deste
profissional.
Para a coleta de dados, utilizaram análise documental e entrevistas diretivas
com um grupo de professores do referido curso , com alguns ex-alunos formados nos
dois últimos anos e alunos em etapa de conclusão do curso, que já estão atuando
como docentes, no município de Mariana e região.
Os dados coletados permitiram concluir que os alunos entrevistados se
mostraram em sua maioria insatisfeitos com a formação académica que tiveram,
podendo ser elencados problemas de ordem curricular, dicotomia entre teoria e
prática, pouca preocupação do corpo docente com a licenciatura, falta de
entrosamento entre os professores, grande número de professores substitutos
comprometendo a qualidade das aulas. Quanto ao corpo docente do curso, pôde-se
perceber uma heterogeneidade de posicionamentos quanto ao papel da universidade
na formação do professor, o que se reílete em um trabalho muito mais de iniciativas
pessoais do que coletivo.
Conclui-se, a partir disso, que há necessidade de repensar a situação atual do
curso de História, o que passa pela construção um projeto coletivo que vise a
melhoria da mesma.
 
DURAÇÕES : O TEMPO, DE ARISTÓTELES A DELEUZE.
DOUGLAS SILVA RABBI. 2001. “DURAÇÕES : O TEMPO, DE ARISTÓTELES A DELEUZE..” Instituto de Ciências Humanas e Sociais/UFOP, Pp. 0-106.Abstract
Pretendemos com este trabalho mostrar diferentes conceitos de tempo, de
Aristóteles a Deleuze. Dividimos o trabalho em quatro partes principais: o tempo na
filosofia clássica, o tempo intrínseco à consciência, o tempo na história e o tempo na
modernidade, de modo a tentar, ao fim do estudo, conduzir o leitor a um conceito de
tempo. O trabalho foi realizado para que tivéssemos um aparato teórico para nos
aprofundarmos no tempo em Jean-Paul Sartre ou em Lúcio Alberto Pinheiro dos Santos.
O primeiro trata-se de um pensador existencialista francês, e o segundo trata-se de um
filósofo brasileiro que inventou um estudo chamado A Ritmanálise, que foi utilizado por
Bachelard - pensador francês - como uma de suas fontes principais, mas no Brasil,
acabou caindo no ostracismo. As referências bibliográficas do final do estudo servem
como banco de dados para aqueles que quiserem se aprofundar na temática do tempo,
em se tratando de textos traduzidos para o português, teses e dissertações e demais
trabalhos acadêmicos.
 
ANDRÉIA DE CASTRO LANSKY. 2003. “MARIAS, CLÁUDIAS, CRISTINAS: O IMAGINÁRIO SOBRE A MULHER O E FEMININO NA REVISTA NOVA”.Abstract

Monografia de Bacharelado em História Cultural do Brasil que analisa os costumes e comportamentos femininos na sociedade brasileira, em fins do século XX tendo como foco o uso e a recepção da revista Nova. A partir da discussão do papel da moda dentro da sociedade e de como ela é utilizada pela indústria cultural, traçando um diálogo da história cultural com a sociologia, a antropologia e a comunicação; mostra-se como o imaginário feminino compõe o conteúdo da revista e a influência do conteúdo na formação desse imaginário.

DEBORAH CASAES GOMES. 2003. “As Chefes de Domicílios: viuvez, economia e condição feminina em Mariana no século XIX”.Abstract

Nosso trabalho, que se insere na área de demografia e economia histórica, busca analisar a estrutura familiar, em Mariana, António Pereira e Catas Altas, destacando a presença de domicílios chefiados por mulheres viúvas e sua atuação na economia e na sociedade da primeira metade do século (1819-1822). A atividade económica feminina era ainda mais eminente, a nosso ver, quando ela se encontrava viúva, pois possuía certa "autonomia social" frente ao patriarcalismo, não se restringindo apenas às funções domésticas. Para tanto, utilizaremos as listas nominativas como fonte principal e, como recurso complementar, utilizaremos os inventários post-mortem das viúvas e de seus cônjuges com o intuito de verificar o grau de riqueza, por elas acumulado, após a morte do marido, até a própria morte.

FRANCIS WELLINGTON DE BARROS ANDRADE. 2003. “IGREJA CATÓLICA E COMUNISMOA DINÂMICA ANTICOMUMSTA EM "O ARQUIDIOCESANO" (06/1961 a 06/1964).” Instituto de Ciências Humanas e Sociais/UFOP, Pp. 0-68.Abstract

Através da conjugação das análises qualitativa e quantitativa, este trabalho tem como objetivo principal, não apenas apresentar como também, analisar o comportamento da linha editorial do periódico católico "O Arquidiocesano” da cidade de Mariana frente à questão do comunismo. A análise visa mostrar como o periódico sofria influências na escolha de assuntos de cunho pejorativo relacionados ao comunismo de acordo com o cenário sócio-político, apresentando um alinhamento com o imaginário anticomunista nacional da época.

JULIANA LEMOS LACET. 2003. “OS RITUAIS DE MORTE NAS IRMANDADES DE ESCRAVOS E LIBERTOS: Vila Rica, século XVIII”.Abstract

A presença das irmandades leigas em Minas Gerais guarda certas especificidades. Diferentemente de outras regiões do Império, aqui proibida a fixação de ordens religiosas, a assistência social e o culto católico foram de responsabilidade dos leigos. Por isso a compreensão mais ampla da sociedade colonial mineira não pode prescindir da abordagem sistemática da vida confrarial. Também as irmandades erigidas por "homens negros" revelam-se como fontes de fundamental importância para compreensão de uma sociedade que tinha em sua base a escravidão.A morte, momento tão ritualizado no setecentos, ficou sob cuidado dessas associações.O propósito deste estudo foi analisar como a Irmandade do Rosário dos Pretos do Alto da Cruz, em Vila Rica, na segunda metade do século XVIII, cuidou dos enterros de escravos e forros e como estes rituais foram indicadores de outros aspectos da vida na Colônia. Fontes primordiais, que subsidiaram nossa discussão, as atas de óbito e os testamentos constituíram relatos individuais que, não raro, expressaram modos de viver coletivos e informaram sobre o comportamento deste grupo social.

MIGUEL TADEU VICENTIM. 2003. “HISTÓRIA DO CÁRCERE E HISTÓRIAS DE CÁRCERE”.Abstract

Monografia de Bacharelado em História Social do Brasil que analisa aspectos do Sistema Penitenciário no final do século XX a partir de narrativas escritas por detentos que foram publicadas na forma de livros. A partir destas narrativas são feitas comparações entre a vida descrita por estes autores dentro do cárcere com as idéias defendidas por intelectuais da área de História e Sociologia sobre o tema.

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