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2010
RODRIGO MACHADO DA SILVA. 2010. “A EXPERIÊNCIA DO PASSADO: A escrita da História como discurso da civilização.” Instituto de Ciências Humanas e Sociais/UFOP, Pp. 01-110.Abstract

Esta monografia tem como proposta central a análise dos aspectos políticoshistoriográficos de Diogo Luiz de Almeida Pereira de Vasconcellos (1843-1927). Entre a crise do Império e a consolidação da República, no Brasil, Vasconcellos foi um grande defensor das tradições conservadoras mineiras e da Monarquia. Essa marca do tradicionalismo pode ser percebida tanto em sua prática política quanto na historiográfica. Nesse contexto, esta monografia traz uma explanação parcial acerca de alguns pontos relacionados à discussões políticas envolvendo Diogo de Vasconcellos, e as possíveis influências que isso traz praescrita da história desse intelectual. Há também um breve balanço acerca da produção da história em Minas Gerais do século XVIII até a confecção das Histórias Antiga e Média de Minas Gerais, de Vasconcellos. Por fim há uma breve análise de alguns pontos selecionados da obra desse autor.

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GIOVANI BARBOSA PRADO. 2010. “A FARDA E A EDUCAÇÃO: UMA ANÁLISE SOBRE A EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS NO PERÍODO MILITAR.” Instituto de Ciências Humanas e Sociais/UFOP, Pp. 0-83.Abstract

Nesta pesquisa tem-se como intuito discutir o Movimento Brasileiro de Alfabetização (MOBRAL), o programa mais representativo do governo militar na área da educaçãojovens e adultos. Criado pela Lei No 5379 de 15 de dezembro de 1967, o referido programa tinha como uma das prioridades a tarefa de promover educação continuada e a alfabetização funcional de adultos analfabetos. O trabalho é fruto de uma pesquisa feita a partirbibliografia, de documentos e de relatos de ex-professores e ex-coordenadores do MOBRAL na cidade de Mariana/MG coletados por meio da metodologia da História Oral, comobjetivo de compreender os impactos do mesmo na prática docente desses professores. Para isso, foram estudadas as políticas do governo militar referentes à educação de jovens e adultos na cidade, durante o período de seu funcionamento. Com a pesquisa observou-se queproposta do MOBRAL era de caráter conscientizador e com a intenção de fortalecer o apoio eleitoral ao governo militar. Em Mariana, os professores e coordenadores ligadosMovimento Brasileiro de Educação (MOBRAL) estavam arraigados, na maioria das vezes,um ensino tradicional em que o docente ocupava o centro das atenções e ministrava o queProjeto escolhia como sendo adequado e ideologicamente aceitável. As perseguições aos profissionais contrários ao regime militar ministrados pelos órgãos de repressão, principalmente nas esferas superiores do ensino no país, eliminaram grande parte dos ideais contrários ao grupo dominante ou os impediram de criar novas  fórmulas” pedagógicas antagônicas à ideologia vigente. Com isso, os educadores e alfabetizadores presentesmunicípio pouco conheciam ou, até mesmo, se interessavam por outros métodos divergentes. Os docentes, então, selecionavam currículos favoráveis ao regime pelo estado indicados, sem muito questionar os conteúdos presentes nos materiais didáticos distribuídos.

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HUDSON LUCAS MARQUES MARTINS. 2010. “JOÃO NEPOMUCENO CORREA CASTRO, PINTOR NAS MINAS SETECENTISTAS.” Instituto de Ciências Humanas e Sociais/UFOP, Pp. 0-285.Abstract

Esse trabalho busca contribuir para o estudo da arte colonial mineira, para tanto, concentramos nossa pesquisa em volta do nome do pintor João Nepomuceno Correa Castro. Esse importante artista ainda não havia sido alvo de nenhuma pesquisa acadêmica, apesar da sua importância reconhecida por toda a bibliografia consultada. Autor dos painéis da nave e da capela mor do santuário Bom Jesus de Matozinhos em Congonhas, João Nepomuceno Correa Castro é um dos mais importantes pintores do século XVIII em atuação na capitania de Minas Gerais, período esse anterior ao vivido por Manoel da Costa Ataíde. Nosso trabalho volta às fontes primárias, colecionado recibos dos trabalhos executados e documentos pessoais do artista. Assim esperamos contribuir para o estudo da vida e das obras desse importante artista colonial, seja revisando a documentação já consultada, descobrindo novos documentos ou catalogando as suas obras. A arte sacra é um importante patrimônio que deve ser estudado e conservado, ela pertence a todos nós e temos o dever de preservá-la para a posteridade.

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PRISCILLA SAMANTHA BARBOSA VERONA. 2010. “A LINGUAGEM DE JOÃO GUIMARÃES ROSA E O ASPECTO MIMÉTICO DE SUA FICÇÃO.” Instituto de Ciências Humanas e Sociais/UFOP, Pp. 0-32. 77_priscilla_samantha_barbosa_verona_-_a_linguagem_de_joao.pdf
Natalia Casagrande Salvador. 2010. “Litígio arquitetural As igrejas de São Francisco de Assis e de Nossa Senhorado Carmo de Mariana.” Instituto de Ciências Humanas e Sociais/UFOP, Pp. 0-53.Abstract

Nossa proposta para essa monografia é de analisar as fachadas das igrejas de São Francisco de Assis e de Nossa Senhora do Carmo, ambas de Mariana, Minas Gerais, construídas na segunda metade do século XVIII, uma perpendicularmente a outra, na atual
Praça Minas Gerais. Nossa análise direciona-se no intuito de traçar um panorama sobre o processo de construção das igrejas, onde somos incitados a questionar porque que esses dois templos, edificadas na mesma época, pelas mais proeminentes Ordens da sociedade, apresentariam gostos arquitetônicos tão diferentes em toda sua composição. É em cima dessas questões que pretendemos desenvolver nossa análise, percebendo concomitantemente a acentuada rivalidade entre as duas irmandades como possível incentivadora dessa dessemelhança. Neste sentido, levantamos a hipótese de que a configuração arquitetônica das duas igrejas em questão demonstra que a rivalidade entre as irmandades não se restringia ao campo sócio-político, mas se delineava também no campo arquitetônico e simbólico.

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ARREMATANTES DE OBRAS PÚBLICAS: OFICIALATO MECÂNICO NACIDADE DE MARIANA (1745 – 1800)
DANIELLE DE FÁTIMA EUGÊNIO. 2010. “ARREMATANTES DE OBRAS PÚBLICAS: OFICIALATO MECÂNICO NACIDADE DE MARIANA (1745 – 1800).” Instituto de Ciências Humanas e Sociais/UFOP, Pp. 0-55.Abstract

O objetivo desse estudo consiste em abordar o tema do oficialato mecânico na Cidade de Mariana durante o século XVIII, visando a compreensão de mecanismos de inserção e ascensão social utilizados por oficiais que compuseram uma camada privilegiada. Para tanto, escolhemos os oficiais que se destacaram pelo maior número de arrematações realizadas junto ao Senado da Câmara. Buscamos descrever, através de registros materiais encontrados em inventáriostestamentos, características tais como sua condição econômica, a realização de outras atividades paralelas ao exercício do ofício, a participação em agremiações leigas e o uso da mão-de-obra escrava.

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“PASSAGEIRO CLANDESTINO”: A PRESENÇA DO PASSADO COMO FORMA DECONHECIMENTO HISTÓRICO
LUARA GALVÃO DE FRANÇA. 2010. ““PASSAGEIRO CLANDESTINO”: A PRESENÇA DO PASSADO COMO FORMA DECONHECIMENTO HISTÓRICO.” Instituto de Ciências Humanas e Sociais/UFOP, Pp. 0-63.Abstract

Este trabalho pretende explorar a presença do passado como forma de conhecimento histórico. Visando o debate atual nas humanidades acerca da presença do passado o trabalho contará com as obras de Hans Ulrich Gumbrecht, Umberto Eco, Gianni Vattimo, Frank Ankersmit, Ewa Domanska, Michael Bentley e Rik Peters. O trabalho será formado por uma discussão sobre a predominância da hermenêutica e interpretação como única forma de experiência do mundo, uma possibilidade de desnaturalização da visão hermenêutica, e apontamentos para uma possível historiografia de presença. A intenção de superar o paradigma sujeito/objeto como única forma de se pensar nossa relação com as coisas do mundo não significa uma cruzada pelo fim da metafísica, tal superação apontaria para uma conciliação entre significado/interpretação e presença/material. Sendo assim, este trabalho se divide empartes, contando com uma introdução, a necessidade de impor limites à metafísica, uma resenha sobre os novos argumentos presentes no debate sobre a presença, um olhar mais aprofundado na obra de H. U. Gumbrecht no que diz respeito à presença do passado,finalmente considerações gerais sobre a possibilidade, e a necessidade, de uma historiografia de presença.

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“PASSAGEIRO CLANDESTINO”: A PRESENÇA DO PASSADO COMO FORMA DECONHECIMENTO HISTÓRICO
LUARA GALVÃO DE FRANÇA. 2010. ““PASSAGEIRO CLANDESTINO”: A PRESENÇA DO PASSADO COMO FORMA DECONHECIMENTO HISTÓRICO.” Instituto de Ciências Humanas e Sociais/UFOP, Pp. 0-63.Abstract

Este trabalho pretende explorar a presença do passado como forma de conhecimento histórico. Visando o debate atual nas humanidades acerca da presença do passado o trabalho contará com as obras de Hans Ulrich Gumbrecht, Umberto Eco, Gianni Vattimo, Frank Ankersmit, Ewa Domanska, Michael Bentley e Rik Peters. O trabalho será formado por uma discussão sobre a predominância da hermenêutica e interpretação como única forma de experiência do mundo, uma possibilidade de desnaturalização da visão hermenêutica, e apontamentos para uma possível historiografia de presença. A intenção de superar o paradigma sujeito/objeto como única forma de se pensar nossa relação com as coisas do mundo não significa uma cruzada pelo fim da metafísica, tal superação apontaria para uma conciliação entre significado/interpretação e presença/material. Sendo assim, este trabalho se divide empartes, contando com uma introdução, a necessidade de impor limites à metafísica, uma resenha sobre os novos argumentos presentes no debate sobre a presença, um olhar mais aprofundado na obra de H. U. Gumbrecht no que diz respeito à presença do passado,finalmente considerações gerais sobre a possibilidade, e a necessidade, de uma historiografia de presença.

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A LINGUAGEM DE JOÃO GUIMARÃES ROSA E O ASPECTO MIMÉTICO DE SUA FICÇÃO
PRISCILLA SAMANTHA BARBOSA VERONA. 2010. “A LINGUAGEM DE JOÃO GUIMARÃES ROSA E O ASPECTO MIMÉTICO DE SUA FICÇÃO.” Instituto de Ciências Humanas e Sociais/UFOP, Pp. 0-32.Abstract

Esta pesquisa tem como tema a linguagem poética de João Guimarães Rosa e o aspecto mimético de sua ficção. Em especial será focalizada a obra literária Grande Sertão: Veredas, que será analisada tanto em sua multiplicidade de significados como em sua singularidade semântica. O autor, em sua construção literária, faz emergir uma espécie de
realidade da linguagem que é explicitada pela própria língua; essa medida poética é o que irá articular os aspectos da vivência humana com a ficção estudada. A linguagem roseana será analisada à luz do conceito de mimese, entendido como o estado que a língua assume para que o fenômeno vivido seja representado nas feições da literatura. O discurso poético sutil de Guimarães Rosa reaviva as estruturas fundantes do imaginário do leitor, tendo o poder de inseri-lo no íntimo do instante vivido por seus personagens. O fenômeno da experiência humana é representado através de sua poética.

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2010. “LPH REVISTA DE HISTÓRIA. Volume20 / 2010 • Departamento de História UFOP.” LPH REVISTA DE HISTÓRIA 20 (1), Pp. 01-353.Abstract
A LPH: Revista de História foi criada no Departamento de História da UFOP, em 1990, como desdobramento natural das atividades desenvolvidas no Laboratório de Pesquisa Histórica (LPH) e tinha como meta divulgar e suscitar o debate acadêmico em torno das “novas” abordagens conceituais e das novas formas do fazer historiográfico. Considerando o momento de renovação teórica e metodológica de então, buscou-se criar meios que facilitassem o acesso e divulgação dos resultados das novas pesquisas. Assim nasceram diversos periódicos, vinculados aos departamentos acadêmicos das universidades brasileiras, os quais cumpriram e ainda cumprem um papel fundamental. Dezenove anos após sua criação, a LPH manteve firme seu propósito na difusão do conhecimento histórico, sendo suas publicações estendidas até o ano 2000, chegando a edição final de número 20.
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MOTIVOS TOLSTOINIANOS NA OBRA DE MAX WEBER (1877-1919)
Carolina Ramos de Souza. 2010. “MOTIVOS TOLSTOINIANOS NA OBRA DE MAX WEBER (1877-1919).” Instituto de Ciências Humanas e Sociais/UFOP.Abstract

Em linhas gerais, propõe-se apresentar os paralelos existentes entre os trabalhos de Max Weber e as obras de Leon Tolstói, tanto as de caráter literário como também seus ensaios morais. Nossa intenção é identificar os “momentos” tolstoinianos nos textos de Max Weber, partindo do pressuposto de que Weber não teria sido tão cuidadoso ao apresentar certa ascendência “oculta” de Tolstói em seus inúmeros trabalhos tardios. Partimos do pressuposto de que análise crítica e interpretação, utilizados isoladamente, não podem ser consideradas metodologia na prática do historiador, seu ofício vai além do olhar imediato sobre os textos narrativos. Neste caso, o esforço hermenêutico mostra-se o método mais apropriado para a proposta de abordagem deste trabalho. Procurou-se demonstrar que a presença de Tolstói nãoevidente apenas nos momentos em que Weber o cita de forma direta em seus ensaios, mas especialmente, nas vezes em que se apropria da premissa na qual se fundamentou o pensamento tolstoiano.

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MANUELA AREIAS COSTA. 2010. “NOTAS SOCIAIS: AS PRÁTICAS DA BANDA DA SOCIEDADE MUSICAL SÃO CAETANO (1890-1930).” Instituto de Ciências Humanas e Sociais/UFOP, Pp. 0-93.Abstract

Esta pesquisa propõe uma investigação das práticas musicais detectadas num conjunto documental sobre a banda da Sociedade Musical São Caetano, entre o período de 18901930. Esses documentos foram produzidos ou acumulados por membros da família Ramos que faziam parte de tal banda e residiam no distrito de São Caetano (atual Monsenhor Horta), oriundo do município de Marina, em Minas Gerais. Daremos ênfase nesse trabalho à análise sobre as práticas culturais e representações dessa banda. Uma multiplicidade de traçosindícios nos leva a perceber o quanto a música em São Caetano manteve relações comuniverso social. Para tanto, consideramos que as bandas de música estão inseridas num mundo de pluralidade cultural, e de configurações sociais repleta de conflitos e diálogos.

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OS HORIZONTES DA INDEPENDÊNCIA: OPERAÇÕES DISCURSIVAS NO REVÉRBERO CONSTITUCIONAL FLUMINENSE (1821-1822)
RAFAEL FANNI DIAS RESENDE. 2010. “OS HORIZONTES DA INDEPENDÊNCIA: OPERAÇÕES DISCURSIVAS NO REVÉRBERO CONSTITUCIONAL FLUMINENSE (1821-1822).” Instituto de Ciências Humanas e Sociais/UFOP, Pp. 0-81.Abstract

A proposta desta monografia é investigar as transformações da experiência do tempo no mundo luso-americano durante o processo de independência do Brasil, bem como sua interface com as inovações linguísticas presentes na época. Diante do problema do esgotamento da possibilidade de reforma do sistema imperial luso-brasileiro, o projeto de emancipação política do Brasil emerge de formas diferenciadas entre os grupos políticos existentes. Neste sentido é que damos especial ênfase às interpretações do passado colonialportuguês na América e as narrativas legitimadoras da autonomia política do reino do Brasil proferidas no periódico Revérbero Constitucional Fluminense. Estudando a performance discursiva de seus textos procuramos demonstrar que seus redatores operaram um discursofavor da emancipação política do Brasil a partir de um mesmo conjunto básico da linguagem política operada pelos constitucionalistas de Portugal. Não obstante, uma linguagem política renovada pela incorporação de novos termos, expressões e formas argumentativas motivadas pelo desenrolar dos acontecimentos do período de 1821-1822. Chamamos-a de linguagem da regeneração e a consideramos o ponto chave tanto para o conhecimento do contexto em que estava situada, quanto para a identificação das inovações discursivas surgidas nela.

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OS HORIZONTES DA INDEPENDÊNCIA: OPERAÇÕES DISCURSIVAS NO REVÉRBERO CONSTITUCIONAL FLUMINENSE (1821-1822)
RAFAEL FANNI DIAS RESENDE. 2010. “OS HORIZONTES DA INDEPENDÊNCIA: OPERAÇÕES DISCURSIVAS NO REVÉRBERO CONSTITUCIONAL FLUMINENSE (1821-1822).” Instituto de Ciências Humanas e Sociais/UFOP, Pp. 0-81.Abstract

A proposta desta monografia é investigar as transformações da experiência do tempo no mundo luso-americano durante o processo de independência do Brasil, bem como sua interface com as inovações linguísticas presentes na época. Diante do problema do esgotamento da possibilidade de reforma do sistema imperial luso-brasileiro, o projeto de emancipação política do Brasil emerge de formas diferenciadas entre os grupos políticos existentes. Neste sentido é que damos especial ênfase às interpretações do passado colonial português na América e as narrativas legitimadoras da autonomia política do reino do Brasil proferidas no periódico Revérbero Constitucional Fluminense. Estudando a performance discursiva de seus textos procuramos demonstrar que seus redatores operaram um discursofavor da emancipação política do Brasil a partir de um mesmo conjunto básico da linguagem política operada pelos constitucionalistas de Portugal. Não obstante, uma linguagem política renovada pela incorporação de novos termos, expressões e formas argumentativas motivadas pelo desenrolar dos acontecimentos do período de 1821-1822. Chamamos-a de linguagem da regeneração e a consideramos o ponto chave tanto para o conhecimento do contexto em que estava situada, quanto para a identificação das inovações discursivas surgidas nela.

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PRÁTICAS E ATORES NO ESPAÇO URBANO: UMA ANÁLISE PAUTADA PELODIÁLOGO ENTRE HISTÓRIA E ANTROPOLOGIA
FABIANA RODRIGUES DE SOUZA. 2010. “PRÁTICAS E ATORES NO ESPAÇO URBANO: UMA ANÁLISE PAUTADA PELODIÁLOGO ENTRE HISTÓRIA E ANTROPOLOGIA.” Instituto de Ciências Humanas e Sociais/UFOP, Pp. 0-55.Abstract

Esta monografia apresenta e discute as relações entre antropologia e história no estudoespaço urbano. A partir da análise comparativa de ambos os campos, procurou-se detectar pontos de tensão e de convergência, mantendo-se em vista as especificidades de cada disciplina. A apresentação e a discussão dos tópicos pertinentes foram concebidas como uma contribuição para o entendimento do processo pelo qual um possível consenso científicoconstruído e solidificado dentro do campo das ciências sociais. Esse diálogo, em particular,faz importante porque analisa a cidade como um espaço de sociabilidade, no qual os sujeitos são recuperados em suas práticas cotidianas, abrindo um novo campo de estudo historiográfico.

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A SALA DA MEMÓRIA: A RECONSTRUÇÃO DA MEMÓRIA DA ESCOLA DE MINAS DE OURO PRETO EMMOMENTO DE REDEFINIÇÃO INSTITUCIONAL (1965-1971)
ANA CAROLINA NEVES MIRANDA. 2010. “A SALA DA MEMÓRIA: A RECONSTRUÇÃO DA MEMÓRIA DA ESCOLA DE MINAS DE OURO PRETO EMMOMENTO DE REDEFINIÇÃO INSTITUCIONAL (1965-1971).” Instituto de Ciências Humanas e Sociais/UFOP, Pp. 0-63.Abstract

Esta monografia se propõe a investigar a constituição do Núcleo de Memória da EscolaMinas de Ouro Preto (EMOP), instituído em um momento de profunda redefinição institucional da Escola. Mais propriamente, o objeto deste trabalho são as articulações de uma memória coletiva em determinado contexto institucional. Portanto, procedemosreconstituição histórica do mesmo, atentando para o ato mnemônico em uma instituição, circundada por um grupo forte e hegemônico, tendo por recorte temporal o período 1965-1971.

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