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Este trabalho pretende explorar a presença do passado como forma de conhecimento histórico. Visando o debate atual nas humanidades acerca da presença do passado o trabalho contará com as obras de Hans Ulrich Gumbrecht, Umberto Eco, Gianni Vattimo, Frank Ankersmit, Ewa Domanska, Michael Bentley e Rik Peters. O trabalho será formado por uma discussão sobre a predominância da hermenêutica e interpretação como única forma de experiência do mundo, uma possibilidade de desnaturalização da visão hermenêutica, e apontamentos para uma possível historiografia de presença. A intenção de superar o paradigma sujeito/objeto como única forma de se pensar nossa relação com as coisas do mundo não significa uma cruzada pelo fim da metafísica, tal superação apontaria para uma conciliação entre significado/interpretação e presença/material. Sendo assim, este trabalho se divide empartes, contando com uma introdução, a necessidade de impor limites à metafísica, uma resenha sobre os novos argumentos presentes no debate sobre a presença, um olhar mais aprofundado na obra de H. U. Gumbrecht no que diz respeito à presença do passado,finalmente considerações gerais sobre a possibilidade, e a necessidade, de uma historiografia de presença.