O presente trabalho tem por objetivo estudar as políticas adotadas pelos colonizadores
em relação às populações indígenas das Minas Gerais setecentistas, bem como as estratégias de resistência e adaptação que elas forjaram. As estruturas sociais indígenas se modificaram intensamente no decorrer do século XVIII, sofrendo, porém, alterações cruciais em decorrência da política pombalina, implementada a partir da década de 1750. Com o intuito de traçar as linhas gerais da política indigenista nas Minas setecentistas, foi avaliada a documentação do Arquivo Histórico Ultramarino. Através da transcrição de tais fontes, a
respeito das populações indígenas de Minas Gerais, foi possível recuperar aspectos decisivos do contato entre diferentes sociedades nativas e o universo colonial. É nosso propósito analisar as ações que influenciaram em uma possível construção de identidade antropofágica, sobre o indígena Botocudo, bravio que aparece constantemente na documentação, anteriormente mencionada, como os mais bravos dentre os indígenas brasileiros. A utilização do chamado “olhar antropológico” se fez necessária, tendo em vista a utilização da documentação analisada, confeccionada de forma etnocêntrica. Ainda, relatos específicos de viagens se fizeram necessário com a intenção de aproximar o homem dito civilizado do selvagem encontrado em território brasileiro. Consideramos aqui uma perspectiva antropológica, necessária ao aprofundamento de temas relativos ao gentio brasílico. A antropofagia, ainda tratada como tabu em nossa contemporaneidade, exemplifica um assunto delicado e altamente discutível entre esses indígenas. Nossa intenção não foi desvincular a identidade antropofágica sobre os Botocudo, mas problematizar sua estipulação no período da Carta Régia de 13 de maio de 1808.
Pesquisas Monográficas
BRAVOS BOTOCUDO: INDÍGENAS BRAVIOS DO VALE DO RIO DOCE E BELMONTE.” Instituto de Ciências Humanas e Sociais/UFOP, Pp. 0-81.Abstract
. 2013. “
ESTÍMULO E ORIENTAÇÃO: HISTORIOGRAFIA E CIÊNCIA NO ENSAIO O BRAZIL NAHISTÓRIA (1930) DE MANOEL BOMFIM.” Instituto de Ciências Humanas e Sociais/UFOP, Pp. 0-71.Abstract
. 2013. “
OS HORIZONTES DA INDEPENDÊNCIA: OPERAÇÕES DISCURSIVAS NO REVÉRBERO CONSTITUCIONAL FLUMINENSE (1821-1822).” Instituto de Ciências Humanas e Sociais/UFOP, Pp. 0-81.Abstract
. 2010. “
O MUSEU NACIONAL DO RIO DE JANEIRO: ESPAÇO DE CIÊNCIA NO BRASIL OITOCENTISTA.” Instituto de Ciências Humanas e Sociais/UFOP, Pp. 0-54.Abstract
. 2013. “
Discurso Político na correspondência diplomática entre Felisberto Caldeira Brant Pontes e Dom Pedro I: 1821-1823.” Instituto de Ciências Humanas e Sociais/UFOP, Pp. 0-24.
. 2013. “
O juízo civil ouro-pretano e a feitiçaria:Analise de caso de Pai Caetano (1791).” Instituto de Ciências Humanas e Sociais/UFOP, Pp. 0-79.Abstract
. 2013. “
CONSERVAR E REPARAR A SAÚDE: AS LEITURAS E O OFÍCIO DE UM MÉDICO ILUSTRADO NAS MINAS COLONIAL.” Instituto de Ciências Humanas e Sociais/UFOP, Pp. 0-68.Abstract
. 2013. “
Intelectuais e mediações: a Revista Brasileira (1857-1881) e o problema dasapropriações na cultura intelectual do Brasil oitocentista.” Instituto de Ciências Humanas e Sociais/UFOP, Pp. 0-61.Abstract
. 2013. “
A Irmandade Mercês dos Perdões e a formação de identidades em sodalícios negros: Minas Gerais, 1763 a 1810..” Instituto de Ciências Humanas e Sociais/UFOP, Pp. 0-43.Abstract
. 2013. “
Um apóstolo na América: São Tomé e a crônica de Diego Durán.” Instituto de Ciências Humanas e Sociais/UFOP, Pp. 0-64.Abstract
. 2013. “
OS HORIZONTES DA INDEPENDÊNCIA: OPERAÇÕES DISCURSIVAS NO REVÉRBERO CONSTITUCIONAL FLUMINENSE (1821-1822).” Instituto de Ciências Humanas e Sociais/UFOP, Pp. 0-81.Abstract
. 2010. “
A AUCTORITAS NA OBRA DOS ANAIS, DE CORNÉLIO TÁCITO..” Instituto de Ciências Humanas e Sociais/UFOP, Pp. 0-43.Abstract
. 2011. “
EM BUSCA DO “CREDO VERMELHO”: OPERAÇÃO LIMPEZA E “SUBVERSÃO” NA ESCOLA DE MINAS DE OURO PRETO LOGO APÓS O GOLPE DE 1964..” Instituto de Ciências Humanas e Sociais/UFOP, Pp. 0-75.Abstract
. 2011. “
Construindo o conhecimento a partir do patrimônio: usos e abusos de sua metodologia..” Instituto de Ciências Humanas e Sociais/UFOP.Abstract
. 2009. “