Pesquisas Monográficas

A SALA DA MEMÓRIA: A RECONSTRUÇÃO DA MEMÓRIA DA ESCOLA DE MINAS DE OURO PRETO EMMOMENTO DE REDEFINIÇÃO INSTITUCIONAL (1965-1971)
ANA CAROLINA NEVES MIRANDA. 2010. “A SALA DA MEMÓRIA: A RECONSTRUÇÃO DA MEMÓRIA DA ESCOLA DE MINAS DE OURO PRETO EMMOMENTO DE REDEFINIÇÃO INSTITUCIONAL (1965-1971).” Instituto de Ciências Humanas e Sociais/UFOP, Pp. 0-63.Abstract

Esta monografia se propõe a investigar a constituição do Núcleo de Memória da EscolaMinas de Ouro Preto (EMOP), instituído em um momento de profunda redefinição institucional da Escola. Mais propriamente, o objeto deste trabalho são as articulações de uma memória coletiva em determinado contexto institucional. Portanto, procedemosreconstituição histórica do mesmo, atentando para o ato mnemônico em uma instituição, circundada por um grupo forte e hegemônico, tendo por recorte temporal o período 1965-1971.

A LINGUAGEM DE JOÃO GUIMARÃES ROSA E O ASPECTO MIMÉTICO DE SUA FICÇÃO
PRISCILLA SAMANTHA BARBOSA VERONA. 2010. “A LINGUAGEM DE JOÃO GUIMARÃES ROSA E O ASPECTO MIMÉTICO DE SUA FICÇÃO.” Instituto de Ciências Humanas e Sociais/UFOP, Pp. 0-32.Abstract

Esta pesquisa tem como tema a linguagem poética de João Guimarães Rosa e o aspecto mimético de sua ficção. Em especial será focalizada a obra literária Grande Sertão: Veredas, que será analisada tanto em sua multiplicidade de significados como em sua singularidade semântica. O autor, em sua construção literária, faz emergir uma espécie de
realidade da linguagem que é explicitada pela própria língua; essa medida poética é o que irá articular os aspectos da vivência humana com a ficção estudada. A linguagem roseana será analisada à luz do conceito de mimese, entendido como o estado que a língua assume para que o fenômeno vivido seja representado nas feições da literatura. O discurso poético sutil de Guimarães Rosa reaviva as estruturas fundantes do imaginário do leitor, tendo o poder de inseri-lo no íntimo do instante vivido por seus personagens. O fenômeno da experiência humana é representado através de sua poética.

MOTIVOS TOLSTOINIANOS NA OBRA DE MAX WEBER (1877-1919)
Carolina Ramos de Souza. 2010. “MOTIVOS TOLSTOINIANOS NA OBRA DE MAX WEBER (1877-1919).” Instituto de Ciências Humanas e Sociais/UFOP.Abstract

Em linhas gerais, propõe-se apresentar os paralelos existentes entre os trabalhos de Max Weber e as obras de Leon Tolstói, tanto as de caráter literário como também seus ensaios morais. Nossa intenção é identificar os “momentos” tolstoinianos nos textos de Max Weber, partindo do pressuposto de que Weber não teria sido tão cuidadoso ao apresentar certa ascendência “oculta” de Tolstói em seus inúmeros trabalhos tardios. Partimos do pressuposto de que análise crítica e interpretação, utilizados isoladamente, não podem ser consideradas metodologia na prática do historiador, seu ofício vai além do olhar imediato sobre os textos narrativos. Neste caso, o esforço hermenêutico mostra-se o método mais apropriado para a proposta de abordagem deste trabalho. Procurou-se demonstrar que a presença de Tolstói nãoevidente apenas nos momentos em que Weber o cita de forma direta em seus ensaios, mas especialmente, nas vezes em que se apropria da premissa na qual se fundamentou o pensamento tolstoiano.

Memórias de meu pai: Anita Leócadia Prestes entre história e memória
GERBER Eduardo jr. 2012. “Memórias de meu pai: Anita Leócadia Prestes entre história e memória.” Instituto de Ciências Humanas e Sociais/UFOP.Abstract

Pensar o tempo se confabula em lidar com instâncias um tanto quanto complexadas, principalmente quando tentamos nos colocar qual posição relativa que ocupamos ante o tempo e a história. Sendo assim, pretende-se investigar as possíveis relações entre a produção historiográfica e o conceito de democracia contidos no par lembra/esquecer. Utilizará assim a tese “a Coluna Prestes” de Anita Leocádia Prestes, como notório evento para se pensar a entrada aos anos 80 e fundamentalmente sua saída. Para tanto, recorre-se aos conceitos de memória e identidade, compreendidos como fundamentais à análise das representações do passado e da escrita da história.

Os designativos de cor após a constituição de 1824. Mariana (1824-1850)
Iara Oliveira. 2009. “Os designativos de cor após a constituição de 1824. Mariana (1824-1850).” Instituto de Ciências Humanas e Sociais/UFOP.Abstract

O objetivo principal deste estudo consiste em analisar os contextos em que os designativos cabra, pardo, mulato e negro, que referiam a indivíduos de cor ou mestiços, aparecem no repertório dos processos criminais após a Constituição de 1824, quando foi revogada a “mancha de sangue” contra os afrodescendentes, considerando como cidadãos brasileiros todos os homens livres independente da cor. Neste sentido, tendo como fonte principal os processos crimes em Mariana entre os anos de 1824-1850, visamos discutir se tais designações foram utilizadas de forma discriminatória. O ano de 1850, quando foi proibido o tráfico negreiro, foi apontado pela historiografia como marco para a associação de conotações raciais aos termos usados para a referência aos homens de cor, e surgiram discussões sobre o conceito de raça, discussões estas que não fazem parte de nosso tema.

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