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1999
As Cores da Arte: As Atividades Sociais do Artíficeem Mariana Setecentista
Cláudio Lúcio Carvalho de Diniz. 1999. “As Cores da Arte: As Atividades Sociais do Artíficeem Mariana Setecentista.” Instituto de Ciências Humanas e Sociais/UFOP, Pp. 0-58.Abstract
O presente ensaio pretende apiesentar algumas considerações e problematizações
de textos e documentos que dizem respeito às relações sociais e de trabalho do artífice
em Mariana durante o século XVIII. A intensidade da vida citadina no período revela
uma grande quantidade de atividades produtivas que não a extração do ouro, e, por
conseguinte, uma maior variedade da mão-de-obra. Nosso trabalho busca configurar o
território social dos profissionais ligados ao fazer artístico. Seu principal objetivo é
observar as possibilidades de trabalho e, quando possível, de ascensão social do artífice
negro ou mulato. Não há que se esperar, no entanto, que este trabalho não apresente
considerações acerca do universo social do artífice branco. As fontes documentais
apresentam um número, ainda maior que o de negros e mulatos, de homens brancos não
citados nos manuais de artistas ilustres. Certamente, a eles estavam reservadas maiores
oportunidades de trabalho e ascensão social, no entanto, para os artífices negros e
mulatos, essas oportunidades não estiveram ausentes.
Unitermos: artes; artífices; corporações de ofício, câmaras municipais,
irmandades religiosas.
 
143_claudio_lucio_de_carvalho_diniz_-_as_cores_da_arte.pdf
CAPITALISMO E ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO
PAULO ROBERTO CARVALHO. 1999. “CAPITALISMO E ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO.” Instituto de Ciências Humanas e Sociais/UFOP, Pp. 0-88.Abstract
A afirmação quase unânime dos mais diversos setores do conhecimento
científico de que o mundo — e por conseguinte, a humanidade — passa por
profundas mudanças tem provocado o aparecimento de uma série de proposições
buscando elucidar o sentido e o significado de tais transformações.
A necessidade de compreensão das mudanças em curso tem sido indicada
como de máxima importância tanto para o mundo do conhecimento científico,
quanto para os movimentos sociais. Nesse sentido, por exemplo, há os que afirmam
que estaríamos vivendo uma mutação do próprio objeto da sociologia, disciplina
que mais tem se debruçado sobre a questão do impacto das novas tecnologias
sobre os trabalhadores; enquanto para outros, estaria em jogo até mesmo o
"arcabouço civilizatório" no qual vivemos o que imporia formas alternativas de
açao, de qualquer forma tudo isto traria consequências óbvias para o campo da
História. O leque de análises formuladas tem ido de um extremo ao outro. Desde as
que afirmam a superficialidade das transformações, até aquelas que indicam o
surgimento de um novo padrão de organização societária.
A nosso ver, uma maior compreensão do quadro em curso não pode ser
realizada em sua totalidade, sem as vinculações necessárias do momento atual, com
aqueles que o precederam no tempo. Mais do que uma mera justaposição temporal,
o que se propõe aqui é, compreender o presente a partir de suas novidades e
rupturas com o passado, sem deixar de perceber, contudo, os eixos de
continuidade em termos dos processos sócio-históricos.
Portanto, em busca do significado e consequências da presente mudança,
partiremos da análise da organização do trabalho na sociedade capitalista.
 
139_paulo_roberto_carvalho_-_capitalismo_e_organizacao.pdf
COMÉDIA LATINA: A " MÍDIA" ANTIGA .
ERIKA LIVEIRA OM EYER. 1999. “COMÉDIA LATINA: A " MÍDIA" ANTIGA ..” Instituto de Ciências Humanas e Sociais/UFOP.Abstract
Esse trabalho mescla história, literatura e filosofia, assim, trás a análise histórica
de um teatro, leia-se literatura, escrito por Plauto no século H aC., usando como centro
um termo filosófico, isto é, a moral. Então, estudaremos como o teatro Cômico Latino,
era uma espécie de "mídia", que incutia valores morais a uma sociedade que à época
estava se perdendo ao luxo (Iuxus), deixando valores morais antepassados (mos
maiorum) no esquecimento.
Esse estudo mostra essa moral e como ela era passada aos espectadores através de
personagens reconhecidos e vivenciados pelas pessoas da época (que constituíam os
ouvintes desse teatro).
ABSTRACT:
That work mixes history, literature and philosophy, like this, back the
historical analysis of a theater, be read literature, written by Plauto in the century II aC,
using as center a philosophical term, that is, the morai. Then, we will study as the Latin
Comic theater, it was a type of " media ", that come moral values to a society that was
getting lost to the luxury to the time (luxus), leaving previous moral values (mos maiorum)
in the forgetfulness.
That study anlayzes tliat moral one and as she was gone to the spectators through
recognized characters and lived by the people of the time (that constituted the listeners of
that theater).
 
141_erika_oliveira_meyer_-_comedia_latina.pdf
ESCRAVIDÃO E CATOLICISMO EM MINAS GERAIS COLONIAL FORMAS DE SOCIABILIDADE E CONTROLE
MARCOS AURÉLIO DE PAULA PEREIRA. 1999. “ESCRAVIDÃO E CATOLICISMO EM MINAS GERAIS COLONIAL FORMAS DE SOCIABILIDADE E CONTROLE.” Instituto de Ciências Humanas e Sociais/UFOP, Pp. 0-101. 140_marcos_aurelio_de_paula_pereira_-_escravidao_e_catolicismo_em_minas_gerais_colonial.pdf
A HISTORIOGRAFIA USPIANA E OS ANNALES
RENATO DA SILVA MELO. 1999. “A HISTORIOGRAFIA USPIANA E OS ANNALES.” Instituto de Ciências Humanas e Sociais/UFOP, Pp. 0-86. 138_renato_da_silva_melo_-_a_historiografia_uspiana.pdf
MASCULINO FEMININO EM ROBERTO GOMES A constituição do mundo doméstico no Rio de Janeiro no inicio do século XX através da dramaturgia
EUSÂNGELA FREITAS DE CASTRO. 1999. “MASCULINO FEMININO EM ROBERTO GOMES A constituição do mundo doméstico no Rio de Janeiro no inicio do século XX através da dramaturgia.” Instituto de Ciências Humanas e Sociais/UFOP, Pp. 0-74.Abstract
Monografia de Bacharelado em História que analisa a possível pertinência
enfre o trabalho dramático de Roberto Gomes e o cotidiano da classe média no Rio de
Janeiro durante o século XX, buscando uma relação de semelhança entre os personagens
do autor com a realidade carioca.
 
142_eusangela_freitas_de_castro_-_masculino_feminino_em_roberto_gomes0aa_constituicao_do_mundo.pdf
Declínio das irmandades leigas em Minas Gerais na primeira metade do século XIX
Sérgio Cristóvão Selingardi. 1999. “Declínio das irmandades leigas em Minas Gerais na primeira metade do século XIX.” Instituto de Ciências Humanas e Sociais/UFOP, Pp. 0-59. 137_sergio_cristovao_selingardi_-_declinio_das_irmandades.pdf
1999. “LPH REVISTA DE HISTÓRIA. Volume9 / 1999 • Departamento de História UFOP.” LPH REVISTA DE HISTÓRIA 9 (1), Pp. 01-191.Abstract
A LPH: Revista de História foi criada no Departamento de História da UFOP, em 1990, como desdobramento natural das atividades desenvolvidas no Laboratório de Pesquisa Histórica (LPH) e tinha como meta divulgar e suscitar o debate acadêmico em torno das “novas” abordagens conceituais e das novas formas do fazer historiográfico. Considerando o momento de renovação teórica e metodológica de então, buscou-se criar meios que facilitassem o acesso e divulgação dos resultados das novas pesquisas. Assim nasceram diversos periódicos, vinculados aos departamentos acadêmicos das universidades brasileiras, os quais cumpriram e ainda cumprem um papel fundamental. Dezenove anos após sua criação, a LPH manteve firme seu propósito na difusão do conhecimento histórico, sendo suas publicações estendidas até o ano 2000, chegando a edição final de número 20.
lph_revista_9.pdf