Pesquisas Monográficas

SOCIEDADE EM REDE E OS MOVIMENTOS SOCIAIS: O CASO DO MOVIMENTO PASSE LIVRE. (2005-2012)
VALÉRIA DAL CIM FERNANDES. 2014. “SOCIEDADE EM REDE E OS MOVIMENTOS SOCIAIS: O CASO DO MOVIMENTO PASSE LIVRE. (2005-2012).” Instituto de Ciências Humanas e Sociais/UFOP, Pp. 0-42.Abstract

O presente estudo teve como objetivo produzir e traduzir alguns sentidos do mundo contemporâneo. Mirando a cultura que emergiu nos últimos trinta anos, fortemente marcada pelo desenvolvimento da internet, investigamos as práticas políticas que despontaram na cena pública deste momento histórico. Nessa perspectiva, atentamos para os personagens que diagnosticaram e elaboraram propostas para a realidade social de seu tempo. Em especial, nos interessou a vivência dos militantes de um movimento brasileiro nascido neste meio, o Movimento Passe Livre (MPL). O texto reconstruiu a forma e conteúdo deste movimento social em sua relação com determinantes históricos, evidenciando a quebra de paradigmas no que tange as usuais formas de “fazer política”. De modo geral, o nosso esforço foi apresentar subsídios para o debate sobre o papel das novas tecnologias de informação e comunicação em relação à dinâmica interna dos movimentos sociais.

DIÁLOGO ALÉM-MAR: O PADRÃO DO CONSUMO DE TECIDOS NOS INVENTÁRIOS POST-MORTEM DE VILA RICA EM RELAÇÃO À PRODUÇÃO E CONSUMO TÊXTIL EUROPEIA (1760 – 1820)
Letícia Silva Batista. 2014. “DIÁLOGO ALÉM-MAR: O PADRÃO DO CONSUMO DE TECIDOS NOS INVENTÁRIOS POST-MORTEM DE VILA RICA EM RELAÇÃO À PRODUÇÃO E CONSUMO TÊXTIL EUROPEIA (1760 – 1820).” Instituto de Ciências Humanas e Sociais/UFOP, Pp. 0-55.Abstract

A presente monografia pretende compreender o padrão de consumo de tecidos pela sociedade de Vila Rica dentre as décadas de 1760 e 1820 através dos Inventários Post-mortem do Primeiro e Segundo Ofício do Arquivo da Casa do Pilar, localizado em Ouro Preto. Proposta tal que surgiu a partir de uma vasta discussão historiográfica sobre as transformações sociais, econômicas e políticas na Europa setecentista. Dentre elas, a produção têxtil algodoeira inglesa e a renovação do conceito de moda na França atrai nossos olhares para o quanto se comunicavam e, além disso, para o quanto tinham a ver com o crescente mercado além-mar. A partir dessa constatação o intuito foi compreender Vila Rica à luz desse momento singular europeu e, paralelamente, compreender a realidade social e econômica dessa, afim de traçar comparações com o contexto de mudanças e transformações da Europa Moderna e a realidade econômica e social vilarriquenha no findar do século XVIII e início do XIX. Para tal, os inventários foram a fonte quista dessa pesquisa. Neles atentou-se sobre os bens têxteis arrolados a fim de compreender o que e como aquela sociedade consumia esse tipo de produto comparando-se com a produção inglesa e alguns parâmetros da moda francesa.

OS SENTIDOS TEOLÓGICOS E POLÍTICOS DO SÉCULO I PARA A FIGURA HISTÓRICA DE JESUS
IURI NUNES. 2014. “OS SENTIDOS TEOLÓGICOS E POLÍTICOS DO SÉCULO I PARA A FIGURA HISTÓRICA DE JESUS.” Instituto de Ciências Humanas e Sociais/UFOP, Pp. 0-38.Abstract

O principal objetivo desta monografia consiste em compreender a relação existente entre o processo de representação da figura de Jesus e a realidade em que estava inserido, atentando para as possíveis influências entre essas duas dimensões. A partir de uma comparação entreEvangelho de Marcos e o Evangelho de Lucas, é possível evidenciar alguns sentidos teológicos e sociopolíticos presentes nas narrativas, em que se percebem as questões vivenciadas pelas comunidades pré-cristãs. Dessa forma, esta monografia coloca a figura de Jesus em meio às experiências plurais dos primeiros seguidores do movimento de Jesus.

O movimento miguelista nas páginas do Aurora Fluminense (1828-1834)
Nívea Carolina Guimarães. 2014. “O movimento miguelista nas páginas do Aurora Fluminense (1828-1834).” Instituto de Ciências Humanas e Sociais/UFOP, Pp. 0-32.Abstract

Este trabalho de monografia tem por finalidade investigar as referências ao movimento miguelista em um dos jornais de maior tiragem na capital do Império do Brasil, o Aurora Fluminense. O período compreendido nesta pesquisa, 1828 -1834, se mostra como momento de efervescência política no qual se destaca o papel da imprensa periódica em sua íntima ligação com a construção de um espaço de discussão pública. Quanto a Portugal, os anos de 1828 a 1834, momento em que D. Miguel assume o trono, se destacam pelos embates entre aqueles adeptos da antiga ordem e os que defendiam a Constituição. As ideias do grupo de apoio a D. Miguel, os miguelistas, repercutem no cenário internacional e, no caso do Brasil, são discutidas à luz do complexo processo de experimentação política, acima referido. Tendo por fonte o Jornal considerado pertencente à linha liberal moderada, busca-se compreendermiguelismo como movimento inserido no quadro amplo das doutrinas contrarrevolucionárias. Essa compreensão permite resgatar determinadas confluências que são importantes tanto para o entendimento do miguelismo, quanto de sua inserção nos debates políticos no Brasil. Esta pesquisa constitui uma oportunidade para se compreender as repercussões do movimento no Brasil, aspecto ainda pouco explorado pela historiografia.

HISTÓRIA E EDUCAÇÃO: A Configuração Histórica do Bairro Santo Antônio e Seus Reflexosna Escola Municipal Wilson Pimenta Ferreira
Pedro Henrique Montebello Pereira Martins. 2014. “HISTÓRIA E EDUCAÇÃO: A Configuração Histórica do Bairro Santo Antônio e Seus Reflexosna Escola Municipal Wilson Pimenta Ferreira.” Instituto de Ciências Humanas e Sociais/UFOP, Pp. 0-43.Abstract

O presente trabalho tem por objetivo explicar as possíveis causas do sucateamento do ensino na Escola Municipal Wilson Pimenta Ferreira. Esta escola, situada em Mariana, interior de Minas Gerais, sofre as consequências de péssimas gestões e desestruturação há anos. Com base na experiência de estágio vivenciada nesta instituição escolar e na pesquisa histórica sobre o processo de ocupação do bairro em que a instituição se encontra (bairro Santo Antônio), tentaremos explicar os diversos fatores que contribuíram para a marginalização da escola e da comunidade em que está inserida.

Renato Paes Rodrigues. 2014. “Hegel e o historicismo”.Abstract

Este trabalho realiza uma reavaliação do debate entre Georg Wilhelm Friedrich Hegel com o historicismo clássico - pensamento pelo qual defende a autonomia do pensamento histórico e a individualidade dos objetos históricos, irredutíveis ao geral. Para tanto, fizemos um levantamento bibliográfico pertinente sobre o assunto, comparamos a filosofia da história hegeliana com os principais autores do século XIX, considerados historicistas, além da utilização de algumas correspondências de Hegel. A ideia central foi tentar reconhecer como Hegel e os historicistas respondem ao desafio da contingência da história. Não foi possível ainda afirmar categoricamente se entre os historicistas, existe algum tipo de determinação maior que as contingências, entretanto, se levado somente ao campo ético-moral,aproximação com Hegel parece plausível. Do lado do filósofo, a partir das reflexões de Joaquim Ritter, constatamos que o surgimento da sociedade civil foi para ele um exemplo empírico de determinação maior que a contingência. De qualquer maneira, esta discussão merece ainda muita avaliação, do mesmo modo que pode suscitar novas perguntas à própria filosofia da história, praticamente esquecida nos debates atuais. 

A descrição dos Godos e a justificativa para as guerras de reconquistado imperador Justiniano na Península Itálica (535-554) na obra de Procópio de Cesareia.
STEPHANIE MARTINS DE SOUSA. 2014. “A descrição dos Godos e a justificativa para as guerras de reconquistado imperador Justiniano na Península Itálica (535-554) na obra de Procópio de Cesareia..” Instituto de Ciências Humanas e Sociais/UFOP, Pp. 0-40.Abstract

Procópio de Cesareia (490-562) foi um historiador bizantino que escreveu a coleção de livros intitulada História das Guerras. Nessas obras são narradas as guerras de reconquista promovidas pelo imperado Justiniano (527-565) no século VI. Pretendo analisar como Procópio de Cesareia descreve os godos na sua obra Guerra Góticacomo, através dessas caracterizações, ele justifica as campanhas de Justiniano na Península Itálica. Destaco na obra a importância do Cristianismo como principal argumento diferenciador entre os godos e os romanos e como ele utiliza a religião como uma justificativa para os eventos militares ocorridos na Itália entre 535 e 554. Para isso, vou analisar uma possível construção de uma identidade cristã romana frente a uma identidade herege para os godos, que após adotarem o arianismo, em vez do cristianismo ortodoxo, isto é, tal como definido pelos concílios, asseguraram uma identidade separada das demais no império.

A SEDUÇÃO IMPRESSA: OS SENTIDOS DA PUBLICIDADE DOS BENS DE CONSUMO DURÁVEIS NO JORNAL ÚLTIMA HORA (1955-1960)
SAMANTHA BLAZIZZA. 2014. “A SEDUÇÃO IMPRESSA: OS SENTIDOS DA PUBLICIDADE DOS BENS DE CONSUMO DURÁVEIS NO JORNAL ÚLTIMA HORA (1955-1960).” Instituto de Ciências Humanas e Sociais/UFOP, Pp. 0-36.Abstract

Este estudo tem a finalidade de analisar a publicidade de bens de consumo duráveis (carros, geladeiras, aparelhos de televisão, etc.) através das páginas do periódico Última Hora entre 1955 e 1960. Neste período, inicia-se uma onda de otimismo no Brasil em relação à sua modernização e a seu progresso acelerado, frutos do capitalismo em expansão, que no Brasil foi chamado de capitalismo tardio/retardatário. O chamado desenvolvimentismo, levado a cabo nos anos do governo Kubitschek, além de ampliar a penetração do capital estrangeiro, atuou no sentido de instalar indústrias de bens de capital e de bens de consumo duráveis no país. Uma série de produtos, que a população brasileira pouco ou nada conhecia, foi lançada no mercado; daí a necessidade de apresentá-los e envolvê-los numa aura sedutora através da imprensa. Nesse sentido, esta análise procurará entender quais métodos foram empregados pela publicidade para o convencimento dos consumidores, seja tocando em valores já presentes na sociedade, seja despertando novos desejos e ambições.

“LUZ NO FUNDO DA TELA”: A LEGITIMAÇÃO DE TERRA ESTRANGEIRA E CENTRAL DO BRASIL COMO CONTRAPOSIÇÃO À INDÚSTRIA CULTURAL ATRAVÉS DA IMPRENSA
FLÁVIO BARBARA REIS. 2014. ““LUZ NO FUNDO DA TELA”: A LEGITIMAÇÃO DE TERRA ESTRANGEIRA E CENTRAL DO BRASIL COMO CONTRAPOSIÇÃO À INDÚSTRIA CULTURAL ATRAVÉS DA IMPRENSA.” Instituto de Ciências Humanas e Sociais/UFOP, Pp. 0-43.Abstract

O cinema brasileiro quase viu o seu fim com a falta de incentivos estatais logo nos primeiros anos da década de 1990. Contudo, com a aprovação de leis de incentivo que foram criadas durante o governo do presidente Fernando Henrique Cardoso, foi possível um significativo aumento na produção cinematográfica brasileira. Nesse momento, os cinemas brasileiros receberam Terra Estrangeira e Central do Brasil, ambos do diretor Walter Salles Jr., dentre os filmes lançados nesse período. Eles foram bem recebidos pela crítica especializada e, principalmente, pelo público, tornando os filmes grandes sucessos dos anos 90. Neste trabalho, procuro identificar se as críticas escritas nesse período os identificavam como um novo cinema que estava surgindo no Brasil, se contrapondo à indústria cultural – pornografias e pornochanchadas – consolidada nas décadas de 1970 e 1980. Também procuro identificar um viés de crítica social e de construção da identidade nacional em ambos os filmes, discutindo assim a história do cinema brasileiro durante a década de 1990. Para isso, o trabalho utiliza como fontes os referidos filmes e as matérias e críticas dos respectivos longas- metragens que foram veiculadas na Revista Veja, no Jornal do Brasil e na Folha de São Paulo entre os anos de 1994 a 1999.

Usos do passado e divulgação histórica: história e jornalismo na produçãode Aventuras na História (2010-2013).
LORRAINE MARILYN LEONEL. 2014. “Usos do passado e divulgação histórica: história e jornalismo na produçãode Aventuras na História (2010-2013)..” Instituto de Ciências Humanas e Sociais/UFOP, Pp. 0-39.Abstract

O presente trabalho tem por objetivo pensar a “curiosidade” pelos temas históricos e quais as relações com os dias atuais e com a dimensão do imaginário social acerca de alguns assuntos a partir da análise das publicações da revista Aventuras na História. O recorte a ser utilizado compreende o período de 2010 a 2013 e nesse sentido a intenção é mostrar como a história ainda exerce fascínio. A análise se pautou na forma da escrita, na produção, na linha editorial, na utilização das imagens e, sobretudo, nos profissionais que colaboram para a revista. Trata-se de pensar o debate a cerca da produção da história por historiadores e por jornalistas.

O ENSINO DE HISTÓRIA NO COMBATE AO PANOPTISMO INSINUADO NO COMPORTAMENTO BULLYING
POLYANA CAMARGOS BARBOSA VIEIRA. 2014. “O ENSINO DE HISTÓRIA NO COMBATE AO PANOPTISMO INSINUADO NO COMPORTAMENTO BULLYING.” Instituto de Ciências Humanas e Sociais/UFOP, Pp. 0-50.Abstract

A prática de bullying e cyberbullying entre os alunos é, hoje, um dos maiores problemas vivenciados no espaço escolar. Tal modelo de violência simbólica e/ou física tem como objetivo, submeter certos indivíduos ou grupos a um padrão desejável pelos agressores, fazendo com que as vítimas sofram constantes humilhações tanto verbais quanto físicas. Este estudo tem como objetivo analisar tais acontecimentos e apontar como o bullying e o cyberbullying podem ser prejudiciais à formação dos indivíduos, tomando como base os estudos foucaultianos acerca das relações de poder que regem as sociedades ocidentais modernas, através do conceito de Panoptismo, criado pelo autor de “Vigiar e Punir: o nascimento da prisão” (1975). Nessa perspectiva, propõe que haja uma forma para que tais situações sejam revertidas, principalmente através do ensino de história, com a utilização do testemunho e do ensino intercultural - um modelo educacional que concebe as culturas em constante processo de construção e desconstrução, voltando-se, assim, para a interação e valorização das mais diferentes culturas presentes dentro de uma mesma sociedade.

“O Riso Nacional em Cena”. Martins Pena e a Comédia Romântica no oitocentos.
Andréa Sannazzaro Ribeiro. 2014. ““O Riso Nacional em Cena”. Martins Pena e a Comédia Romântica no oitocentos..” Instituto de Ciências Humanas e Sociais/UFOP, Pp. 0-51.Abstract

A obra de Martins Pena vai de 1833 a 1845 dessa forma, o estudo da produção teatral de Martins Pena mostra-se fecundo sob a luz dos acontecimentos de sua época, pois é capaz de proporcionar condições de possibilidade para a investigação da construção de um imaginário social no que concerne aos elementos constituintes da identidade nacional brasileira. Nas peças aqui trabalhadas questões como o tráfico negreiro, as festas populares, a criação dos juizados, revelam um teatro preocupado com os problemas do tempo presente. A comédia surge aqui pelo viés da crítica ao revelar vícios e desmazelas, entre a ordem e práticas da sociedade. Através de uma estética para uma sociedade que precisa ser tocada pela emoção para se civilizar, ideal central das artes no momento em que viveu, Pena buscou um teatro que colocasse a refletir através do riso. Deste modo O comediógrafo revela insatisfação para com a ordem social que contesta, o riso é reflexo do incomodo, e leva o seu público a pensar essa jovem nação ao expor tais elementos neste lugar de grande circularidade social, na capital do Império, o teatro.

A INTERFERÊNCIA NORTE-AMERICANA NA IMPRENSA BRASILEIRA: O CASO DOJORNAL A NOITE
PEDRO HENRIQUE RODRIGUES MAGRI. 2014. “A INTERFERÊNCIA NORTE-AMERICANA NA IMPRENSA BRASILEIRA: O CASO DOJORNAL A NOITE.” Instituto de Ciências Humanas e Sociais/UFOP, Pp. 0-49.Abstract

O presente trabalho pretende construir novos argumentos que reforçam as teses amplamente difundas por Renè Dreifuss e Carlos Fico sobre a fundamental participação norte-americana na preparação do cenário político brasileiro nos anos que antecederam o golpe militar de 1964. Para tal tarefa, pretendo analisar algumas reportagens e colunas presentes no vespertino carioca A Noite, mostrando através desse jornal, como a imprensa carioca, por meio do IBAD, procurou manipular a opinião pública brasileira ao comprar a posição política de alguns jornais para fazer campanha contrária ao governo de João Goulart, e, dessa forma, atender diretamente aos interesses norte-americanos na América do Sul.

“QUE HISTÓRIA NORTE-AMERICANA CONHECEMOS? UMA ANÁLISEDOS MANUAIS DE HISTÓRIA DOS ESTADOS UNIDOS EDITADOS NOBRASIL (1960-1990)”
Lucas Sales Furtado. 2013. ““QUE HISTÓRIA NORTE-AMERICANA CONHECEMOS? UMA ANÁLISEDOS MANUAIS DE HISTÓRIA DOS ESTADOS UNIDOS EDITADOS NOBRASIL (1960-1990)”.” Instituto de Ciências Humanas e Sociais/UFOP, Pp. 0-91.Abstract

O trabalho objetiva-se compreender como os trabalhos dos historiadores norte-americanos, que escrevem sobre os Estados Unidos, são introduzidos dentro das universidades brasileiras e compreender também quais são os critérios de edição e tradução destas obras para o Brasil. Metodologicamente, a pesquisa está estruturada na análise de seis manuais de História dos Estados Unidos. A escolha dessas fontes deu-se pela constante utilização em programas de ensino universitário de grandes instituições de nosso país. Realizamos levantamentos na Universidade de São Paulo, na Universidade Estadual de Campinas, na Universidade Federal de Minas Gerais e na Universidade Federal de Ouro Preto. A partir desta análise pretendemos entender de que forma tais manuais foram traduzidoscomo eles foram reinterpretados em um contexto bem diferente do qual originalmente foram escritos. Ao mesmo tempo pretende-se fazer um esboço de como está estruturadahistoriografia norte-americana no mercado universitário brasileiro e, com isso, pensar o que tem sido lido nas últimas décadas na formação de professores e historiadores no que concerne à História norte-americana.

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