História de Mariana

Natalia Casagrande Salvador. 2010. “Litígio arquitetural As igrejas de São Francisco de Assis e de Nossa Senhorado Carmo de Mariana.” Instituto de Ciências Humanas e Sociais/UFOP, Pp. 0-53.Abstract

Nossa proposta para essa monografia é de analisar as fachadas das igrejas de São Francisco de Assis e de Nossa Senhora do Carmo, ambas de Mariana, Minas Gerais, construídas na segunda metade do século XVIII, uma perpendicularmente a outra, na atual
Praça Minas Gerais. Nossa análise direciona-se no intuito de traçar um panorama sobre o processo de construção das igrejas, onde somos incitados a questionar porque que esses dois templos, edificadas na mesma época, pelas mais proeminentes Ordens da sociedade, apresentariam gostos arquitetônicos tão diferentes em toda sua composição. É em cima dessas questões que pretendemos desenvolver nossa análise, percebendo concomitantemente a acentuada rivalidade entre as duas irmandades como possível incentivadora dessa dessemelhança. Neste sentido, levantamos a hipótese de que a configuração arquitetônica das duas igrejas em questão demonstra que a rivalidade entre as irmandades não se restringia ao campo sócio-político, mas se delineava também no campo arquitetônico e simbólico.

MANUELA AREIAS COSTA. 2010. “NOTAS SOCIAIS: AS PRÁTICAS DA BANDA DA SOCIEDADE MUSICAL SÃO CAETANO (1890-1930).” Instituto de Ciências Humanas e Sociais/UFOP, Pp. 0-93.Abstract

Esta pesquisa propõe uma investigação das práticas musicais detectadas num conjunto documental sobre a banda da Sociedade Musical São Caetano, entre o período de 18901930. Esses documentos foram produzidos ou acumulados por membros da família Ramos que faziam parte de tal banda e residiam no distrito de São Caetano (atual Monsenhor Horta), oriundo do município de Marina, em Minas Gerais. Daremos ênfase nesse trabalho à análise sobre as práticas culturais e representações dessa banda. Uma multiplicidade de traçosindícios nos leva a perceber o quanto a música em São Caetano manteve relações comuniverso social. Para tanto, consideramos que as bandas de música estão inseridas num mundo de pluralidade cultural, e de configurações sociais repleta de conflitos e diálogos.

INSTRUÇÃO FEMININA E FORMAÇÃO DOCENTE: A ESCOLA NORMAL DO COLÉGIO PROVIDÊNCIA, EM MARIANA – MG (1906 – 1930)
JOSÉ GUSTAVO ALMEIDA DA SILVA. 2014. “INSTRUÇÃO FEMININA E FORMAÇÃO DOCENTE: A ESCOLA NORMAL DO COLÉGIO PROVIDÊNCIA, EM MARIANA – MG (1906 – 1930).” Instituto de Ciências Humanas e Sociais/UFOP.Abstract

O presente trabalho se compõe sobre as abordagens de estudos referentes à história das instituições escolares e formação docente, sobretudo a formação do professor e suas respectivas instituições e agências formadoras, tendo como especificidade a formação atribuída à Escola Normal brasileira, no início da República. Tendo como objeto de estudos a Escola Normal do Colégio Providência, em Mariana – MG, buscamos compreender a importância que essa instituição teve para o projeto educacional atribuído à cidade e qual sua relação com as demais escolas normais do país, a partir de sua atuação nas três primeiras décadas do século XX (1906-1930), momento de apogeu da Escola Normal no Brasil. Orientado teórico-metodologicamente a partir da ampla bibliografia referente ao tema e seguindo os pressupostos de uma pesquisa sócio- histórica referente ao plano educacional brasileiro desse período, consideramosorganização de um projeto para a História da Educação que parte de uma concepção mais extensa (nacional, estadual) e chega-se ao âmbito particular (regional, municipal, institucional). Partindo da literatura sobre o tema e dos poucos documentos aos quais tivemos acesso no interior do Colégio, orientamos os estudos a partir da primeira reforma educacional mineira no século XX (Reforma João Pinheiro), buscamos conferir a identidade presente no curso normal do Colégio Providência e sua instituição, bem como de suas alunas e professoras, dando maior ênfase à formação de professora como formação da mulher para a vivência e atuação na sociedade republicana.

OS DESIGNATIVOS DE COR APÓS A CONSTITUIÇÃO DE 1824: MARIANA (1824-1850)
IARA DE OLIVEIRA MAIA. 2009. “OS DESIGNATIVOS DE COR APÓS A CONSTITUIÇÃO DE 1824: MARIANA (1824-1850).” Instituto de Ciências Humanas e Sociais/UFOP, Pp. 0-51.Abstract

O objetivo principal deste estudo consiste em analisar os contextos em que os designativos cabra, pardo, mulato e negro, que referiam a indivíduos de cor ou mestiços, aparecem no repertório dos processos criminais após a Constituição de 1824, quando foi revogada a “mancha de sangue” contra os afrodescendentes, considerando como cidadãos brasileiros todos os homens livres independente da cor. Neste sentido, tendo como fonte principal os processos crimes em Mariana entre os anos de 1824-1850, visamos discutir se tais designações foram utilizadas de forma discriminatória. O ano de 1850, quando foi proibidotráfico negreiro, foi apontado pela historiografia como marco para a associação de conotações raciais aos termos usados para a referência aos homens de cor, e surgiram discussões sobreconceito de raça, discussões estas que não fazem parte de nosso tema.

ARREMATANTES DE OBRAS PÚBLICAS: OFICIALATO MECÂNICO NACIDADE DE MARIANA (1745 – 1800)
DANIELLE DE FÁTIMA EUGÊNIO. 2010. “ARREMATANTES DE OBRAS PÚBLICAS: OFICIALATO MECÂNICO NACIDADE DE MARIANA (1745 – 1800).” Instituto de Ciências Humanas e Sociais/UFOP, Pp. 0-55.Abstract

O objetivo desse estudo consiste em abordar o tema do oficialato mecânico na Cidade de Mariana durante o século XVIII, visando a compreensão de mecanismos de inserção e ascensão social utilizados por oficiais que compuseram uma camada privilegiada. Para tanto, escolhemos os oficiais que se destacaram pelo maior número de arrematações realizadas junto ao Senado da Câmara. Buscamos descrever, através de registros materiais encontrados em inventáriostestamentos, características tais como sua condição econômica, a realização de outras atividades paralelas ao exercício do ofício, a participação em agremiações leigas e o uso da mão-de-obra escrava.

Os designativos de cor após a constituição de 1824. Mariana (1824-1850)
Iara Oliveira. 2009. “Os designativos de cor após a constituição de 1824. Mariana (1824-1850).” Instituto de Ciências Humanas e Sociais/UFOP.Abstract

O objetivo principal deste estudo consiste em analisar os contextos em que os designativos cabra, pardo, mulato e negro, que referiam a indivíduos de cor ou mestiços, aparecem no repertório dos processos criminais após a Constituição de 1824, quando foi revogada a “mancha de sangue” contra os afrodescendentes, considerando como cidadãos brasileiros todos os homens livres independente da cor. Neste sentido, tendo como fonte principal os processos crimes em Mariana entre os anos de 1824-1850, visamos discutir se tais designações foram utilizadas de forma discriminatória. O ano de 1850, quando foi proibido o tráfico negreiro, foi apontado pela historiografia como marco para a associação de conotações raciais aos termos usados para a referência aos homens de cor, e surgiram discussões sobre o conceito de raça, discussões estas que não fazem parte de nosso tema.

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